Num estudo recente sobre a construção de
infra-estruturas num ambiente regulado, Zaakirah Ismail et al. (2014) olhando
para o contexto Sul-africano sugere que o custo resultante da má informação
sobre o preço efectivo de um projecto de infra-estrutura pública acaba sendo
repassado para os usuários directa
ou indirectamente. No caso de Luanda o exemplo da estrada do Camama – Golf 2
resulta na redução da qualidade de vida de todos aqueles que são forçados a
fazer uso daquela via, bem como nos custos que advêm dos danos que muitas das
viaturas sofrem ao trafegarem naquela via.
Em suma: É imperioso garantir
que o PIP em geral (e em particular aqueles ligados a infra-estruturas) contribua
para o crescimento económico e aumento da qualidade de vida do cidadão normal.
Contudo, isso só poderá ser possível se forem eliminadas muitas das actuais
ineficiências para que não sejamos nós usuários a pagar por isso.