Para este ano, 2017 (e adiante) diversificar a economia de Angola, vai ser sem
dúvida o maior desafio de qualquer Governo. Em nosso entender muito do que
apresentamos como desafio para 2016 ainda continua valido e voltamos neste post a actualizar:
(1) Necessidade de haver por parte do Executivo um certo pragmatismo para fazer apenas o que
agrega valor. No caso dos pólos industriais, por exemplo, dever-se-ia primeiro
tratar de por a funcionar bem os que hoje estão em funcionamento, Viana e Catumbela,
tirar-se ilações desta experiência antes de expandir-se para outras áreas.
(2) Condicionalismo no que ao
acesso a recursos diz respeito. O Executivo acaba de aprovar uma Linha de Crédito
para financiar jovens empresários. Devemos evitar os erros anteriores como foi
o caso do programa BUE. O financiamento deve ser dado a empreendedores capazes de se comprometerem a atingirem
metas de produção, receitas, empregos, volume de
exportação bem definidas sob pena
de verem retirados tais benefícios e terem penalizações. Isso aplica-se tanto
no acesso a divisas (que o BNA disponibiliza) como as linhas de crédito.
(3) Rigor no que se propõe fazer
atendendo ao facto de que os recursos
ao dispor do processo de diversificação são limitados e Angola tem uma necessidade urgente de diversificar as
suas fontes de divisas.
Enfim, tudo o que acabamos de apresentar passaria por melhorar o actual sistema
de coordenação das actividades viradas a diversificação. Neste blog temos dado
algumas pistas, pelo que resta ao leitor (ou leitora) avaliar.
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