Já se passaram 3 anos desde que ocorreu a transição
política no seio do partido da situação em Angola. Porém, os dados mostram que
o Executivo do Presidente João Lourenço tem feito muito pouco para materializar
o desiderato de diversificar a economia. O crescimento das exportações não
minerais é fraco e continua ancorado
aos produtos primários. Isso mostra
que tínhamos razão defendemos a necessidade do Executivo levar a cabo um rápido
processo
de industrialização em Angola.
Os dados analisados mostram que o que o Executivo tem
feito parece ser nada mais do que apresentar um conjunto de intenções, i.e., “não existem
acções concretas
que poderiam levar a um crescimento
rápido da produção nacional” conforme indicamos no nosso texto de reflexão
no jornal Expansão edição 593 de 25
Set. 2020.
Salta a vista o número cada vez maior de estudos feitos para o desenvolvimento de cadeias de produção nos mais variados sectores, sem que deles resultem acções concretas. Por exemplo, as 3 principais fábricas têxteis, reabilitadas no período pós-guerra, continuam paralisadas deixando de gerar riqueza e empregos principalmente para a juventude.
*Este tema foi desenvolvido na nossa coluna ‘Milagre ou Miragem’ no Expansão edição 593, 25 Set. 2020
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